O ex-governador Reinaldo Azambuja, depois de integrar o PSDB por três décadas, assumiu, oficialmente, o cargo de presidente estadual do PL em Mato Grosso do Sul. Como estava previsto, dois bolsonaristas, o deputado estadual João Henrique Catan e o deputado federal Marcos Pollon, foram excluídos do diretório regional.
A situação da dupla é tão crítica que não conseguiram ser nomeados nem para integrar a função de vogal do partido. No entanto, Naiane Bittencourt, esposa de Pollon, faz parte do grupo de vogais da sigla no Estado.
O primeiro suplente de senador, Aparecido de Andrade Portela, o Tenente Portela, foi indicado para ser 1º vice-presidente estadual e o deputado federal Rodolfo Nogueira foi indicado para 2º vice-presidente.
O deputado estadual Coronel David ficou como secretário geral do diretório, enquanto o ex-tucano Thales Tomazelli, prefeito de Itaquiraí, foi nomeado como secretário da legenda. O prefeito de Naviraí, Rodrigo Sacuno, é o tesoureiro.
Os vereadores da Capital, André Salineiro e Rafael Tavares, que já anteciparam apoio à candidatura de Reinaldo ao Senado, foram indicados como vogais, assim como o deputado estadual Neno Razuk.
O partido deverá receber novos filiados na abertura da janela partidária em março. Os deputados estaduais, como Jamilson Name e Mara Caseiro, do PSDB, e Márcio Fernandes (MDB), podem se filiar ao PL.
Nos bastidores é dada como certa a saída de João Henrique e Pollon do PL. O Novo cogita ter o deputado federal, que foi o mais votado na última eleição, como candidato a governador ou senador em 2026. João Henrique faz as contas para decidir o futuro, mas a permanência no PL vai exigir mudança de postura em relação ao ex-governador Reinaldo Azambuja.