Alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) em investigação sobre o assassinato do ex-vereador Wander Alves Meleiro, o Dinho Vital, de 40 anos, ocorrido em 8 de maio, o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), publicou uma nota de esclarecimento e nega envolvimento com o crime, classificando a ação policial desta sexta-feira (17) como "arbitrária".
Ele foi alvo apenas de mandados de busca e apreensão, mas acabou preso em flagrante com três armas em casa. Levado para a delegacia de Polícia Civil de Anastácio, Douglas se manifestou através de uma nota, enviada à imprensa pela equipe de assessoria dele.
"Lamento veementemente a forma arbitrária como a operação foi conduzida em minha residência. A ação configura-se como uma flagrante tentativa de me desmoralizar e inviabilizar minha candidatura baseada em narrativa criada por opositores".
Na nota, o ex-gestor e pré-candidato à prefeitura, afirma que a operação policial tem viés político evidente. "Motivada por minha liderança nas pesquisas eleitorais. É inaceitável que se usem métodos tão questionáveis para tentar me silenciar e impedir que eu continue na pré-campanha que dia a dia tem mais apoio".
Sobre a prisão, afirma que as armas encontradas na casa dele são antigas e que errou em não buscar o registro. "(...) responderei perante a lei. Contudo, apesar de estar indignado com as medidas tomadas ao arrepio da lei, me sinto aliviado, pois assim a Justiça poderá dizer à sociedade de uma forma ampla que nada tenho a ver com os fatos ocorridos no dia 8 de maio", disse Douglas.
Douglas classificou a morte de Dinho Vital como uma fatalidade, na qual não tem envolvimento. "Resultado de um momento de destempero e excessos, gravados em vídeo. Não participei de discussão com ele, não briguei e muito menos estava no local no ocorrido e lamento profundamente o que aconteceu. Confio plenamente na justiça e tenho convicção de que minha inocência será provada", disse. (Credito: Campo Grande News)