O sócio do empresário executado na quarta-feira (7) está preso depois de ter confessado que escondeu e destruiu celular com medo de perícia no aparelho
Depois de 10 horas de interrogatório, Rodinei Alves dos Santos está preso após polícia encontrar aparelho destruído, seguindo agora na investigação como suspeito de participação no crime que executou com 11 tiros Junior da Silva Bonato, 41, o “Juninho Bunda Baixa”.
Segundo informações do delegado que cuida do caso, Erasmo Cubas, o suspeito entrou várias vezes em contradição durante depoimento que se estendeu por mais de 10 horas, na tentativa de despistar a polícia para que não encontrassem o aparelho celular, já que na primeira versão de Rodnei o celular dele teria sido levado pela pessoa que cometeu a execução.
“Referente ao aparelho celular dele, ele confessou que o aparelho não havia sido levado pelo autor do roubo e que ele teria quebrado o aparelho celular porque ele tinha informações pessoas que não queria que fossem reveladas por nós, o que gerou muita suspeita, porque ele era vítima não teria motivo algum, o celular dele não seria periciado pra ver conteúdo de conversa”, disse o delegado.
Durante as investigações a polícia descobriu que Rodinei escondeu o celular no pátio da empresa onde Bonato foi morto, e depois de contato com um parente ele pediu para a pessoa jogar o aparelho perto da rodovia MS-156, no acesso ao Distrito Industrial de Dourados, do outro lado da cidade.
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Rodinei e continua com as buscas para tentar localizar o pistoleiro. Bonato e Rodinei eram sócios da DG Transportes, localizada no bairro Altos das Paineiras, saída para Itaporã, e foi no escritório da empresa que Bonato foi morto.