Terceiro infrator foi autuado por maus tratos a gado devido a deficiência nutricional provocando debilidade nos animais. Ontem (26), policiais militares ambientais em Três Lagoas receberam denúncias de maus-tratos a animais em virtude de gado sem pastagem em fazenda no município de Ribas do Rio Pardo, na região de divisa com o município de Água Clara.
A PMA foi ao local e verificou tratar-se de fazenda pertencente a um homem de 72 anos, residente em Birigui (SP). O funcionário informou que a fazenda foi arrendada para plantio de eucalipto e realmente parte da pastagem estava degradada, mas ele havia manejado as 200 cabeças de gado para outra região em que a pastagem estava melhor e com água. Além disso, já estava providenciando a mudança dos animais para outra fazenda, em razão do arrendamento daquela área.
Acompanhada pelo funcionário, a equipe fez vistoria na fazenda e verificou que o gado estava um pouco magro, mas havia alimentação e água no local, não caracterizando a situação de maus tratos.
Mesmo assim os policiais continuaram a vistoria em outras áreas, tendo em vista a denúncia e, em uma parte onde a pastagem estava totalmente degradada, encontrou um animal extremamente debilitado, com partes ósseas expostas devido à desnutrição pela falta de alimentação e água.
O funcionário assumiu a responsabilidade e disse que ao contar os bois para a transferência não percebeu que a novilha tinha fica para trás. A equipe notificou o funcionário a providenciar médico veterinário para dar tratamento de saúde e fazer a remoção do animal.
Por essa situação de maus tratos, o proprietário da fazenda foi autuado administrativamente e multado em R$ 3 mil por maus tratos. O dono e o funcionário também poderão responder por crime ambiental de maus-tratos, com pena de três meses a um ano de detenção.