As primeiras chuvas da primavera são fundamentais para abrir a florada de diversas culturas pelo Brasil, incluindo a de citros. “Mas, quando o período de chuvas se estende e está acompanhado de intenso calor, surge um grande desafio: a umidade, que favorece o aparecimento de doenças fúngicas, que comprometem a produtividade”, alerta Luiz Henrique Marcandalli, agrônomo e head de marketing da Rainbow Agro.
Esse é o ambiente perfeito para a podridão floral dos citros (PFC), entre outras doenças. Também conhecida pelo nome popular “estrelinha”, a PFC é causada por fungos do gênero Colletotrichum e se manifesta por meio de lesões nas flores e queda prematura dos frutos. “Os altos índices de chuva, comuns na primavera, acendem o sinal de alerta para os produtores. Essa época do ano exige atenção redobrada no combate às doenças, e o agricultor precisa estar preparado”, reforça Marcandalli.
O problema não se resume à PFC. Outras doenças fúngicas podem aparecer nos períodos de alta umidade, como as popularmente conhecidas “pinta-preta”, e “podridão-negra”.
Para combatê-las, o manejo com fungicidas é indispensável. “O controle das doenças está ligado ao manejo integrado, que envolve desde fatores como monitoramento climático à aplicação de fungicidas adequados no momento certo. Essa visão preventiva é essencial para proteger o potencial produtivo do pomar”, aponta Luiz Henrique Marcandalli.
Nesse cenário, o citricultor deve investir em fungicidas que, ao mesmo tempo, protegem o pomar e inibem a ação dos invasores. “O uso integrado de fungicidas com diferentes modos de ação é ideal para proteger estrategicamente as plantações, contribuindo para a sanidade e evitando perdas de qualidade e produtividade do pomar”, reforça o head de marketing da Rainbow Agro.