A Seção de Operações Aéreas do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), órgão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, vai conduzir as investigações sobre a queda de um paratrike, ocorrida sábado (2) em Dourados.
O parapente motorizado era pilotado pelo mecânico Elizeu Peralta, 74, o “Pardal”, que sofreu ferimentos graves e segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Vida.
Nesta segunda-feira (4), equipe policial chefiada pelo delegado Gustavo Mussi, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), apreendeu a vela do paratrike. Um boletim de ocorrência sobre o acidente foi registrado na delegacia local, mas a investigação ficará a cargo do Dracco, que tem sede na Capital.
Ao Campo Grande News, a delegada Ana Cláudia Medina, diretora do Dracco, informou que o equipamento será periciado pela Seção de Operações Aéreas e pela Equipe Ícaro. Imagens de vídeo mostrando a queda também serão analisadas.
Segundo ela, para esse tipo de prática esportiva existem regras a serem cumpridas pelo piloto e também em relação aos equipamentos. O Dracco também apura quem eram os promotores do encontro realizado em espaço de eventos perto do anel viário de Dourados, onde ocorreu o acidente.
Vídeo gravado por um amigo de Elizeu Peralta mostrou o momento da queda, ocorrida dez segundos após o paratrike levantar voo. Nas imagens é possível ver que a vela se dobrou ao ser atingida pelo vento e o equipamento caiu imediatamente.
“Pardal” foi socorrido por equipes do Samu (Serviço Móvel de Urgência) com fraturas e traumatismo craniano. O quadro é descrito como “gravíssimo”. Ele está sedado.
O paratrike é a combinação do parapente com um trike (veículo motorizado), que proporciona ao piloto fazer decolagem, voo e pouso sentado.
Esse tipo de equipamento também permite voar independente de montanha para decolagem, como ocorre no caso do parapente. Morador em Campo Grande, “Pardal” tem vários vídeos e fotos publicados em sua rede social mostrando os sobrevoos de paratrike.