A Campanha Nacional para Coleta de DNA de Familiares de Desparecidos. Através do material coletado é possível alimentar o Banco Nacional de Perfis Genéticos segue até sexta-feira (18)
Só este ano já foram mais de 409 registros de desaparecimentos no estado. A diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Josemirtes Prado da Silva explica que todo o material coletado será cruzado com o que já existe no banco de dados.
A diretora ressalta que o DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, e que a coleta é voluntária e totalmente gratuita.
Nos últimos 5 anos foram registradas em Mato Grosso do Sul 7.770 ocorrências de desaparecidos, 3.148 delas somente em Campo Grande. Familiares dessas pessoas podem procurar um dos 13 postos de coleta espalhados em Campo Grande e no interior para fornecer o material genético.
Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa encontrada viva ou morta, os peritos informarão a Polícia Civil ou ao Instituto Médico Legal (IML). No caso do resultado positivo para uma pessoa viva, a família será informada sobre a localização da pessoa. No caso de positivo para alguém falecido, o IML entrará em contato com os familiares para realizar os procedimentos legais.