Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio apurou que até o dia 24 de março as máquinas avançaram por 3,058 milhões de hectares
Boletim Casa Rural divulgado nesta semana pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) revela que ainda falta colher aproximadamente 800 mil hectares da safra de soja 2022/2023 no Estado.
O levantamento feito pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) até o dia 24 de março apurou que as máquinas avançaram por 3,058 milhões de hectares, 79,6% dos 3,842 milhões de hectares cultivados nesse ciclo produtivo.
Apesar dos receios quanto à qualidade do grão em decorrência da chuvarada, também responsável pelo atraso na colheita, o agronegócio sul-mato-grossense tem 93% das lavouras em boas condições e 7% regulares.
Esses percentuais motivaram a revisão da produtividade estimada, de 53,44 para 58 sacas por hectare. Com isso, a expectativa de produção é de 13,378 milhões de toneladas.
Em relação ao milho segunda safra, o Siga-MS apurou que aproximadamente 1,655 milhão de hectares foram semeados até o dia 24 de março, 71,2% da área estimada para esse ciclo produtivo, de 2,325 milhões de hectares.
Nessa fase inicial, a estimativa de produtividade é de 80,33 sacas por hectare, com expectativa de produção de 11,206 milhões de toneladas. Contudo, o atraso na colheita da soja provocado pela chuvarada também afeta a cultura do cereal, já que o plantio tardio eleva os riscos de intempéries climáticas (estiagem, geada e queda de granizo).