Vereador perdeu emprego no Hospital Universitário por justa causa e vai responder processo na Justiça
O inferno astral de Diogo Castilho (DEM) parece não ter fim. O primeiro ano do médico como vereador de Dourados já entrou para a história diante de tantas irregularidades e até mesmo crimes atribuídos ao jovem cirurgião de 36 anos idade.
Denunciado por descumprir medidas sanitárias no momento em que a cidade empilhava corpos de vítimas da covid-19 e por furar a fila de pacientes esperando cirurgia do SUS para operar assessora da colega Maria Imaculada (PP), Diogo parou até na cadeia em 2021 por bater na noiva.
Agora, enquanto a ação criminal por violência doméstica (Lei Maria da Penha) ainda tramita na Justiça e o processo de cassação se arrasta na Câmara, Diogo Castilho ganha mais uma mancha na ficha.
Ele foi demitido por justa causa do emprego de médico do HU (Hospital Universitário) de Dourados. O motivo: Diogo não cumpria as 24 horas semanais de trabalho firmadas em contrato. Durante o horário em que deveria estar no HU, ele atendia pacientes em hospitais particulares da cidade.
O Dourados Informa apurou que a decisão do Colegiado Julgador da Ebserh (empresa pública que administra o HU/UFGD) foi tomada no dia 9 deste mês e publicada na segunda-feira (13). Diogo Castilho era empregado contratado do HU através da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) desde 5 de junho de 2014.
Além do procedimento administrativo que levou à demissão por justa causa, o caso foi remetido ao MPF (Ministério Público Federal) e o médico pode ainda ser responsabilizado cível e criminalmente.
Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o vereador deve sofrer processo na Justiça e poderá ser condenado a devolver os salários que recebeu do Hospital Universitário, pois não cumpria a carga horária de trabalho.
Para agravar a situação do vereador, ele faz parte da Comissão de Saúde e Higiene da Câmara de Dourados. O Legislativo deverá analisar a situação nos próximos dias.
Chama a atenção o fato de Diogo Castilho ser ferrenho crítico da saúde pública ao mesmo tempo em que recebia salário do HU e deixava pacientes sem atendimento porque usava o horário de trabalho naquela unidade para atender em hospitais particulares.
Gerson
Essa história está estranha, vamos aguardar