Magner Alecsandre Pereira Valente, irmão do ex-vereador Madson Valente, foi um dos quatro presos hoje; todos já estão soltos
Magner Alecsandre Pereira Valente, um dos alvos da Operação Fronteira Legal, deflagrada hoje (23) pela Polícia Federal e pela Receita Federal do Brasil para desmantelar esquema de contrabando em Dourados, é de família influente no distrito de Vila Vargas. Ele foi um dos quatro presos em flagrante por contrabando e descaminho. Todos já foram soltos mediante pagamento de fiança.
Dono do Hotel Vargas, localizado na Rua Cícero Nunes, a 50 metros da BR-163, Magner é irmão do ex-vereador e atual gerente regional da Sanesul Madson Valente. Também tem um irmão na Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, o agente da Polícia Civil Magno Valente.
Além de Magner, foram presos hoje o empresário Gladson Oliveira Guerreiro, dono do Hotel Guerreiro, e os hóspedes Leandro Henrique Bombarda e Flavio Cesar Simioli.
Gladson e Magner pagaram cada um fiança de dois salários mínimos. Para os dois hóspedes, a Justiça Federal determinou fiança de R$ 5 mil cada e deu prazo de cinco dias para o pagamento. Se a fiança não for paga, os dois terão a prisão preventiva decretada.
Segundo a PF e a Receita Federal, o hotel da família Valente faz parte de esquema que movimenta milhões e milhões de reais por mês e inunda o comércio informal das grandes cidades brasileiras com muamba.
Produtos contrabandeados eram trazidos de Pedro Juan Caballero e estocados nos dois hotéis de Vila Vargas. Depois era levados para outros estados brasileiros.
Hoje os dois hotéis foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal Fabio Fischer. Produtos contrabandeados (principalmente eletrônicos e materiais de informática) encontrados nesta hoje nos hotéis foram avaliados em R$ 1 milhão.
“Pela primeira teve mandado de busca e apreensão nesses hotéis. As investigações poderão ser aprofundadas a partir do recolhimento de materiais pessoais, tanto das pessoas que gerenciam os hotéis quanto das pessoas que estavam ali praticando crimes de contrabando e descaminho”, afirmou o auditor-fiscal da Receita Federal Raphael Eugênio de Souza, um dos comandantes da operação.
Em entrevista coletiva para apresentar o balanço da operação, o procurador da República Eduardo Gonçalves informou que o esquema começou a ser investigado após denúncias feitas por policiais militares.
A reportagem do Dourados Informa apurou que PMs lotados no destacamento de Vila Vargas sofreram perseguição e foram transferidos para outras cidades por apreenderem cargas do esquema.
GERSON
Matéria maldosa por parte do Jornalista. Não podemos misturar caráter das pessoas. Cada pessoa responde por seus atos. Para por o nome de outra pessoa que não tem nada haver com assunto. So para manchar o nome do irmão. Não aceito esse tipo de matéria. Eu tinha um irmão que só fazia coisa errada e nem por isso eu tenho que pagar pelo outro.