O juiz Alessandro Leite Pereira, da 1ª Vara Criminal de Dourados, decretou a prisão preventiva de Vitor Felipe Dias de Godoi, 24, gerente da Casa Verde, prostíbulo localizado na Rua Ponta Porã, na Vila Progresso, onde duas irmãs adolescentes, de 13 e 15 anos, eram exploradas sexualmente.
Durante audiência de custódia nesta tarde, os advogados de defesa Renan Pompeu e Rubens Saldivar conseguiram liberdade para o segurança da boate, Taiuan Gabriel de Oliveira Barbosa, 20, e para o piscineiro Gilvan de Assis Figueiredo, 43.
Ana Cláudia Oliveira Lourenço de Souza, 50, cozinheira que tinha sido presa ontem acusada de favorecimento de prostituição, também vai ficar em liberdade mediante cumprimento de medidas cautelares.
Autuado em flagrante e agora com prisão decretada, Vitor Godoi vai responder por estupro de vulnerável, tráfico de drogas, favorecimento da prostituição e rufianismo. As adolescentes contaram à polícia que Vitor forneceu droga a elas. Gilvan e Taiuan vão responder por estupro de vulnerável e Ana Cláudia por favorecimento da prostituição.
A casa de prostituição foi fechada ontem pela Guarda Municipal e pelo Conselho Tutelar após a avó das adolescentes denunciarem que as duas estavam sendo exploradas no local. Residentes na Sitioca Síria Rasselen, as duas irmãs saíram de casa terça-feira e falaram para a avó que iam para o prostíbulo, para ganhar dinheiro e ajudar no sustento da família.
Ontem de manhã, a adolescente de 15 anos ligou para a avó, completamente bêbada. A mulher então acionou o Conselho Tutelar, que foi até a “Casa Verde” com a Guarda Municipal e flagrou os crimes.