Morreu na tarde desta quinta-feira (16), no Hospital da Vida, Célia Ribeiro da Silva, 23, atropelada durante a madrugada no Residencial Estrela Porã, em Dourados. Ela tinha sido socorrida em estado gravíssimo, com fraturas expostas pelo corpo e traumatismo craniano. Horas depois, morreu em decorrência dos ferimentos.
A morte ocorreu logo após o juiz da 2ª Vara Criminal, Deyvis Ecco, conceder liberdade autor do atropelamento, o comerciante Eliazar Dimas da Silva, 54. Preso logo após o atropelamento, ele passou por audiência de custódia nesta tarde, mas não vai ficar preso.
O magistrado homologou a prisão em flagrante por deixar de prestar socorro à vítima e por “conduzir veículo sob influência de álcool ou outra substância psicoativa”, mas rejeitou a prisão cautelar solicitada pela Polícia Civil. Em seu entendimento, a legislação não permite a decretação da prisão preventiva neste caso.
Deyvis Ecco estabeleceu fiança de R$ 1.302, já recolhida pelo comerciante, e determinou que ele compareça trimestralmente ao Fórum, para justificar suas atividades. Também determinou suspensão de um ano da CNH de Eliazar Dimas da Silva. Uma hora depois da decisão, a vítima morreu.
Célia foi socorrida pelo Samu (Serviço Móvel de Urgência) em estado gravíssimo, com fraturas expostas e traumatismo craniano encefálico. Após atropelar a mulher com seu Toyota Corolla prata, Eliazar fugiu sem prestar socorro à vítima e foi preso pela PM na Vila Toscana, quando seguia para casa.
Ele se negou a fazer o teste de bafômetro. Em depoimento à Polícia Civil, alegou que fugiu porque moradores do local teriam cercado seu carro. Também alegou que a PM não solicitou que fizesse o teste de bafômetro, versão desmentida pelos policiais.
Bruno
Assassinato foi o que você fez com a língua portuguesa, meu amigo.
Peterson
Como assim !!? O cara estava o cara doidão à polícia prende em flagrante após ele tirar a vida de uma de 23 anos paga 1300 cinto e vai pra casa!??? Isso não é acidente e assacinato!