Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Dourados nesta quarta-feira
Mais uma operação policial deflagrada nesta quarta-feira (3) tem como alvos moradores de Dourados. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã de hoje por policiais civis da cidade em apoio a colegas do Rio Grande do Sul, onde as investigações estão concentradas.
Conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria (RS), a Operação Finee apura desvio de pelo menos meio milhão de reais de uma empresa daquela cidade através de fraude eletrônica.
As buscas ocorreram nas residências dos investigados, localizadas na Rua Oliveira Marques na Vila Maxwell, na Rua Cornélio Cesósimo de Souza no Jardim Tropical e na Rua dos Missionários. Os dois primeiros endereços pertencem aos “cabeças” do esquema e o terceiro seria de uma pessoa envolvida diretamente na fraude e lavagem do dinheiro ilegal.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em junho de 2024 após a empresa de Santa Maria ter suas contas bancárias invadidas.
Ao longo de mais de um ano de trabalho, a Polícia Civil identificou diversos beneficiários do esquema e pediu à Justiça a expedição de medidas cautelares que resultaram no bloqueio de R$ 160 mil oriundos dos desvios.
Cumpridos com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Dourados, os mandados de hoje buscam reunir provas e aprofundar a investigação sobre o destino do dinheiro furtado.
Outra ação
A Operação Finee é a segunda deflagrada hoje contra moradores de Dourados. De manhã, policiais civis da cidade e do Distrito Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois acusados de envolvimento com esquema bilionário controlado por cidadãos chineses residentes em São Paulo (SP).
O golpe aplicado contra investidores por meio de uma plataforma de criptomoedas fez pelo menos 400 vítimas no país e começou no Distrito Federal. Os douradenses alvos da Operação EBDOX recebiam mensagens em mandarim (idioma oficial da China) enviadas pelos líderes da quadrilha, faziam a tradução e encaminhavam às vítimas como se fossem dicas de investimento de um economista com doutorado na USP (Universidade de São Paulo).