Diogo Castilho (DEM) estava em jantar interrompido pela Guarda Municipal às 22h15 do dia 14 deste mês
Até mesmo quem deveria ser o primeiro a dar bom exemplo tem desrespeitado as medidas de biossegurança adotadas para evitar aglomerações e tentar conter a proliferação da covid-19 em Dourados, onde a doença já infectou 26.256 pessoas, dos quais 386 morreram em pouco mais de um ano de pandemia.
Na noite de 14 deste mês, o vereador Diogo Castilho (DEM) estava presente em jantar em restaurante localizado na Rua Albino Torraca, na Vila Progresso. O evento foi encerado pela Guarda Municipal porque já eram 22h15, ou seja, em descumprimento ao toque de recolher, que vigora das 21h às 5h no município de Dourados.
Se não bastasse o mau exemplo para os demais moradores, já que é vereador, Diogo Castilho é médico, assim como os demais participantes do jantar.
Quando a Guarda Municipal chegou ao local para verificar a denúncia de que ainda tinha gente jantando no restaurante –privilégio, já que todos os demais estabelecimentos já estavam fechados – o gerente teria falado que entre os clientes estava um vereador. Pelo menos dez pessoas permaneciam no estabelecimento e só foram embora por intervenção dos guardas.
Cópia da ocorrência comprova o relato feito pelo gerente. Apesar de o nome de Diogo Castilho não ter sido citado na ocorrência da Guarda, a reportagem do Dourados Informa apurou que se tratava do vereador do DEM. Diogo Castilho saiu em seguida em uma caminhonete preta.
Natural de Palotina (PR), Diogo Silveira Castilho tem 36 anos de idade, é cirurgião geral e foi eleito para o primeiro mandato no dia 15 de novembro do ano passado, com 1.105 votos.
Na quinta-feira (15), Diogo Castilho publicou postagem em rede social afirmando que fez juramento, quando se formou, de defender a vida a qualquer custo. “Como vereador o meu lema é o mesmo”.
O Dourados Informa procurou o vereador através do aplicativo WhatsApp, mas ele não tinha se manifestado até 15h.