Diretor da Câmara de Vereadores de Caarapó recorreu a cacique político para reclamar de vereador douradense
Fora das 4 linhas
Discussão que acabou
descambando para socos e pontapés ocorrida recentemente entre o time do Jardim
Flórida e o time de Caarapó durante torneio de futebol disputado no lendário
estádio Napoleão Francisco de Souza, a Leda, originou desentendimento político
e pessoal por envolver prefeito e assessores da cidade vizinha e um vereador de
Dourados.
Contrariando a máxima de que discussão e brigas de futebol devem ficar no campo e vida que segue, o atual diretor da Câmara de Vereadores de Caarapó, que já exerceu cargo de assessor de vereador e de deputado estadual pelas bandas de Dourados, resolveu continuar a celeuma fora do campo procurando influente político de Dourados para reclamar do vereador.
Tiro pela culatra
Acontece que quando foi
chamado para levar sabão pela briga, o vereador deu o grito de liberdade e
deixou claro que já não segue mais a cartilha antiga e que faz parte agora de outro
grupo político e, de quebra, subiu a serra. Dizem que o diretor da Câmara de Caarapó
só não foi chamado de santo. Puxa-saco, pau-mandado e vira-casaca foram alguns
dos adjetivos usados para qualificar o dito cujo, que, na tentativa de
enquadrar o vereador para agradar os seus chefes de Caarapó, acabou atraindo
para si a ira do edil. O douradense promete dar o troco. Aguardemos cenas dos
próximos capítulos!
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Mais uma de vereador. Desta
feita, parlamentar douradense decidiu testar a sua popularidade. Proprietário
de alguns terrenos em loteamento próximo ao tradicional Clube Indaiá, resolveu
montar chapa para disputar a eleição de presidente do bairro. Campanha rolou, discurso
pra lá, discurso pra cá. No dia da apuração, a festa já estava preparada. Segundo
seus assessores/estrategistas, seria a largada para a pré-campanha à reeleição
que se avizinha. Acontece que, contados os votos, para a surpresa de quase
ninguém, o vereador foi derrotado. Seu adversário obteve 71% dos votos.
Pelo jeito a vida de vereador em Dourados não vai ser fácil na tentativa da reeleição ano que vem. Pelo menos é o que estão mostrando as pesquisas para sondagem feitas até agora.
Apagão parlamentar
A coluna Antenado ficou
sabendo que escritório político de deputado estadual de Dourados ficou às
escuras semana passada. Parece que, adivinhando que o Brasil sofreria apagão de
Norte a Sul, resolveram se antecipar e ser solidário. Enquanto no Brasil a causa
ainda está sendo apurada, no escritório do deputado foi por falta de pagamento
mesmo. O que está engraçado de se ver é o malabarismo dos assessores para
tentar esconder ou explicar. Tem para todos os gostos, mas a conta ficou mesmo
para a chefe do escritório. Afinal, além de chefe é preciso ser líder. Por isso,
mesmo que não seja sua responsabilidade, tem que matar no peito. Só assim para
adquirir o respeito dos seus subordinados, o que parece que ainda não tem.
Homenagem
A Câmara Municipal de
Dourados acertou ao homenagear os policiais envolvidos na elucidação do
assassinato do médico gaúcho radicado em Dourados Gabriel Rossi. Realmente um
trabalho brilhante da polícia, tanto na rapidez quanto na inteligência e na
cooperação com policiais de outro estado (MG). Agiram com discrição e
solucionaram os fatos rapidamente. Homenagem à capacidade da nossa polícia que
também não deixa de ser uma lembrança do médico que foi funcionário da casa até
bem pouco tempo. Ele era assessor do também médico Diogo Castilho, tendo sido exonerado
por ocasião do afastamento temporário do vereador quando da abertura de processo
para apurar violência contra a então namorada de Castilho.
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