Namoro
O prefeito Alan Guedes
(PP) confirma sua simpatia pelo PT, segundo informações recebidas pela
Antenado, e promoverá alteração em seu primeiro escalão.
Salada
Conforme apurado, o técnico Ademar Roque Zanatta deve deixar a Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, para dar lugar ao boleiro e ex-vereador Joaquim Soares, cumprindo compromisso político assumido com o deputado petista Vander Loubet e o deputado liberal Neno Razuk. Uma verdadeira salada ideológica!
Diretório rifado
Resta saber como vai reagir a essa manobra eleitoreira o pré-candidato do PT à prefeitura Tiago Botelho, já que, pelo acordo, Loubet ficou com a missão de rifar o diretório municipal em favor de Alan Guedes. Na verdade, o prefeito disse em discurso na Câmara o óbvio – que a eleição é em outubro de 2024, mas não tira os olhos da reeleição.
Vaca atolada
Antenado ouviu de vários políticos experientes que se o prefeito não reagir administrativamente – tapando buracos das ruas, cuidando do básico da saúde da população, melhorando o trânsito caótico da cidade – não adianta compor politicamente com um ou outro, porque isso não reverte a situação deplorável que a gestão se encontra. Recente pesquisa encomendada pelo Correio do Estado em parceira com a IPR mostra o atual prefeito em último lugar na intenção de voto com 5,16% e o primeiro lugar em rejeição com 29,68%.
Não acerta uma
Nem nos mais simples procedimentos administrativos essa gestão consegue acertar. Vejam o caso da diretora de trânsito lotada na Agetran e cumprindo expediente de secretária da Procuradoria-Geral do Município; diretor-presidente do Imam que tira férias sem direito adquirido e recebe salário integral em licença TIP ilegal. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Exonera a servidora e “passa pano” para o procurador e para a diretora-presidente da Agetran.
Dúvidas e mais dúvidas
Ainda há diversas interrogações a serem esclarecidas pelo Executivo municipal no que se refere ao caso da diretora de trânsito fantasma, tendo em vista o silêncio da prefeitura no caso. Quem assinava a folha de ponto como chefe imediato, já que ela estava em órgão distinto da lotação? O procurador-geral do município ou a diretora-presidente da Agetran? Quem exercia a função de diretora de trânsito, já que a mesma era fantasma? Foi utilizado alguma vez o Fundo Municipal de Trânsito para pagamento da folha da servidora? O procurador do Município não tinha conhecimento da possível ilegalidade ou é prevaricação mesmo? No caso da suposta prevaricação do procurador-geral do município, quem será o responsável pela abertura de sindicância contra ele? Antenado permanece à disposição da Prefeitura ou dos citados para esclarecer os fatos.
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