Negociação sobre terreno pode “sangrar” cofre público em R$ 800 mil

Submundo
Negociação nebulosa contada por um dos atores à Antenado dá conta de uma transação ou tentativa dela nada republicana no âmbito de administração municipal, já recorrente em práticas não recomendadas no bom trato da coisa pública.

Desandou
A história se inicia com um terreno locado há anos para uso de secretaria importante para o futuro das crianças e adolescentes do nosso Brasil. Mas virou motivo de desencontros e desentendimentos entre membros do “núcleo duro” do poder e outros “não tão comprometidos” com a necessidade de atender “pedido especial” de manda-chuva.

Inflacionado
Avaliação teria sido feita após negociação para a compra do imóvel sob alegação que traria economia para o município – que estaria pagando cerca de 18 mil mensais de aluguel do terreno. Acontece que depois de acordado com o proprietário, surgiu impasse quanto aos dois milhões de patacos que poderiam ser pagos, considerando o valor de mercado e também a avaliação oficial feita para lastrear a compra do imóvel.

Recalculando rota
Quando todo o processo chegou em quem manda de verdade, a matemática adquiriu novas formas de cálculos, onde 2+2 nunca é 4. Após somas, subtrações e outros malabarismos para atender aos interesses de sua excelência, chegou-se à conclusão de que seria necessário rasgar literalmente a avaliação feita (in)corretamente por profissional competente e fazer outra, para incluir o acertado com o proprietário e os patacos solicitados a título de “colaboração”.

“Mordida” de 800 mil
O imbróglio ficou sinistro porque alguns atores envolvidos diretamente estão relutantes em colocar a mão na cumbuca, afinal, por mais que se rasguem os papéis e se confeccionem outros, sempre tem alguém que acaba externando sua insatisfação com a situação toda. Enfim, algo que seria simples se tornou complicado por conta da diferença de 800 mil patacos, para cima claro! Sai da frente que a “carreta furacão tupiniquim” tá descarrilhada.

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