Fogo no Parquinho
Reunião recente na tentativa de alinhar ações administrativas e políticas em terras de Marcelino Pires mais parecia briga de correntes internas do PT (Partido dos Trabalhadores). Foi digna de filme de máfia em disputa pelo poder de comando. Teve de tudo, até secretário de Governo que não compareceu pela segunda vez em reunião do primeiro escalão, emburrado pelo esvaziamento da sua pasta.
Fogo ainda
Enquanto o chefe estava, a reunião se desenrolou à meia-boca. Quando foi embora e passou a bola para o novo “10 caseiro”, que agora (dizem) vai mandar na ‘bagaça’ toda, a coisa degringolou de vez. O ex-secretário de Fazenda, atual assessor especial, desempenhará a nobre missão de fazer a “máquina rodar”, para obter resultados das secretarias.
Começou mal
Quando o novo ungido iniciou sua fala para estabelecer metas de comando e de ações que seriam desenvolvidas, para dar rumo à gestão, titular de cargo no 1º escalão – chamado de “secretário fantasma” nos bastidores – se levantou e foi embora. Até porque tudo vai bem (só que não!) no esporte de Dourados. Dizem que o moço tem três empregos. Será que ainda tem tempo para dormir? Deve ser por isso que não se vê ação nenhuma na sua pasta, segundo vereador da área cornetou à Antenado.
Chorando as pitangas
Cidadão empreendedor que está em cargo público aproveitou a reunião para desabafar. Está há 6 meses meditando sobre a possibilidade de pedir o chapéu pelas dificuldades que administração vem enfrentando e retornar às suas atividades particulares. Até porque, nos últimos anos a fartura tem prevalecido, afinal de contas o que engorda o boi é o olho do dono.
Puxão de orelha
Em outra conversa, essa bem mais importante politicamente, o alcaide ouviu poucas e boas da sua interlocutora. Depois de ser cobrado sobre as ações ou falta delas, o moço resolveu jogar a culpa da inoperância – e até do corrompimento da sua administração – em alguns secretários e assessores mais próximos, que já “foram para geladeira”. De imediato, foi lembrado que ele é o chefe, precisa tomar atitudes firmes e não procrastinar se quiser ter alguma chance na disputa eleitoral que se aproxima. Enfim, ele queria um papo com o rei do ensino universitário, acabou sendo recebido pela rainha, e quando achou que a conversa seria mais amena, o caldo entornou. Saiu com “uma quente e duas fervendo”. Que dó!
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